Para começar 2018 com muita energia, apresentamos a entrevista de Gabrielle Marques, autora do livro "Blackwater" (em breve teremos a resenha por aqui).
Agradecemos a disposição e a atenção da autora.
Entrevista Gabrielle Marques
Agradecemos a disposição e a atenção da autora.
Entrevista Gabrielle Marques
1. Gostaria que nos falasse um pouco sobre você, para que todos os leitores e seguidores do blog pudessem conhecê-la melhor.
R: Hello! Eu sou a Gabrielle, mas pode me chamar de Gaby (é como todos me chamam, meu nome completo parece que estão me dando bronca!). Tenho 23 anos, sou paulista, advogada, escritora, resenhista, feminista e apaixonada pela literatura! Escrevo desde pequena, mas só agora finalmente publiquei meu livro, Blackwater, pela Editora Pendragon.
Sou apaixonada pelas palavras desde muito nova e meu sonho é poder trabalhar com elas tanto quanto puder. Não apenas como escritora, mas dentro do direito também.
2. O que você faz além de escrever?
R: Eu sou formada em Direito e mediadora. O que mais faço é escrever. HAHAHAH Eu resenho livros pra sites e pautas de empoderamento feminino, faço revisão de textos... É o que feito mais ultimamente!
3. De onde veio a ideia para o livro e como iniciou sua escrita?
R: Vish, boa pergunta! HAHAHAHA Desde que assisti Piratas do Caribe pela primeira vez eu fiquei muito interessada no tema, e essa ideia surgiu pra mim no bom e velho clichê do banho! HAHAHA Eu queria escrever algo com uma protagonista forte e destemida e que estivesse rodeada de outras mulheres tão fortes quanto. Então a Jacqueline nasceu. O nome eu tirei de uma usuária do Youtube num vídeo sobre piratas! (é verdade mesmo) Eu fui olhar os comentários e lá estava o nome, piscando. E na hora foi como se fizesse um clique na minha cabeça e eu pensei “esse nome tem tudo a ver!”e acabou ficando Jacqueline Blackwater.
A história em si – ainda mais no Prólogo que começa com a carta do amado da protagonista dando-lhe um belo pé na bunda – foi inspirada numa história da minha família e também de uma professora muito querida minha. Ela nos contou numa aula que fora abandonada pelo noivo e que ele terminou tudo por telegrama – tanto pra minha professora quanto pra minha parente foi a mesma coisa. Então a ideia de usar a carta foi um gatilho que tive pra começar minha história.
4. Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
R: MUITO LONGAS E MUITO CANSATIVAS. E por vezes frustrantes também. Por exemplo, para criar a estrutura do navio pirata que é cenário da minha história, de nada adianta uma embarcação no estilo Titanic. Precisa ser algo Piratas do Caribe, e um mapa estrutural de algo assim não é fácil de achar. Sem falar das pesquisas envolvendo código de conduta pirata, jeito de falar, vestimentas, hierarquia social (na época ainda existiam condes e duques, por exemplo), nome de cidades que se encaixassem com a história que eu queria contar... Tuuudo isso é uma pesquisa extensiva, e por vezes você não acha tudo que precisa.
Eu comecei Blackwater no final do terceiro ano do Ensino Médio e ele percorreu praticamente minha faculdade inteira. E, mesmo depois de terminado, que foi mais ou menos no segundo-terceiro ano de curso, eu revisei e revisei até cansar e achar a história horrível e querer apagar o documento todo! Somente agora que eu consegui juntar coragem pra enviar pra algum lugar e finalmente conseguir publicá-lo.
5. Qual seu gênero literário? Pretende escrever algo de outros gêneros?
R: Preferencialmente eu escrevo mais pra vibe do romântico e fantasia. Mas isso não impede que eu escreva outras coisas também, ainda mais porque eu acho muito legal explorar outros gêneros. Então de certa forma eu “atiro para todos os lados”. NÃO QUER DIZER QUE EU SEJA INDECISA, vejam bem, é que eu acredito que cada esfera tem seu potencial, então por que não tentar? O máximo que você vai conseguir é um texto muito ruim! HAHAHAHA
Eu pretendo TENTAR um policial mais pra frente, mas ele tem toda uma pesquisa por trás que eu estou procrastinando de verdade. Porque assim, eu sou formada em direito, mas é o direito BRASILEIRO, e a história se passa em Nova York, então é como Law. Isso envolve toda uma outra pesquisa, e tem ainda umas questões psicológicas, então já viu! Tenho contos de suspense também... Vish, são vários!
6. Quais são seus autores prediletos?
R: Eu amooo de paixão a Jane Austen, a J.K. Rowling, a Sarah J. Maas, M. Delly e recentemente estou gostando muito da Alwyn Hamilton, de “A Rebelde do Deserto”. Mas isso são alguns que lembro, eu não tenho muito essa de autor predileto, pra mim tendo um bom texto e um bom enredo, personagens bacanas, eu estou interessada! HAHAHA
7. Você tem novos projetos em mente? Se sim, pode falar sobre eles?
R: Tenho sim! No momento estou trabalhando num que envolve o folclore brasileiro e uma espécie de caça às bruxas, em que o Saci, Iara e o Boto terão que salvar todos os folclóricos do país de desaparecerem! HAHAHA Estou também com um encaminhado de fantasia, que envolve a história de trigêmeas em que uma delas vira do mal e sequestra a outra e a irmã do meio – que é a guerreira da família – parte numa aventura pra um continente desconhecido para salvar a caçula e convencer a primogênita a se render. Esse último ainda envolve várias outras coisas, tem ladrões, criaturas animalescas, príncipes metamorfos e amaldiçoados com a eternidade, Lordes malvados e elfos (porque eu sempre quis escrever algo com eles). Meu mundo inteiro foi criado pela Vida e Morte, as duas deusas principais, e eu conto a criação do mundo no início da obra.
Mas tenho também outros romances engatilhados, que eu preciso parar e sentar pra escrever! HAHAHA E POR FIM, eu comecei um romance policial em que uma investigadora tem que ir atrás de um assassino e ladrão de joias chamado Pierrot. (eu disse que escrevo um monte de coisa junta!)
8. Para finalizar, algumas perguntas rápidas:
Um livro: O meu claro! Hahahah Salvo ele, a saga O Trono de Vidro ou Persuasão.
Um filme: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (eu amo o Sirius Black! <3 )
Uma série de TV: Outlander
Uma música: Assassin – John Mayer
Um lugar especial: Mont Saint-Michel, na Normandia
Um dia especial: Tenho vários, mas acho que o mais especial está por vir, que é o dia que vou autografar meus livros
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