segunda-feira, 20 de junho de 2011

Livro: Latitudes Piratas

Dentre meus autores favoritos está Michael Crichton.

A noticia de sua morte deixou muitos leitores bastante tristes, e com a impressão que não leriamos mais nenhuma história empolgante como as escritas por esse mestre.

Qual não foi a nossa surpresa quando surgiu este "livro póstumo" sobre piratas!!!

Eis um tema que gosto muito, e escrito por Crichton, só poderia ser o sinal de mais uma emocionante leitura!!!

Sinopse Oficial

Uma agitada história de aventura, com ação ininterrupta, atmosfera eletrizante e um suspense de acelerar o coração. Latitudes Piratas traz todos os elementos que fizeram de Michael Crichton um dos mais populares escritores do mundo, com 150 milhões de livros vendidos, traduzidos para 36 idiomas, 13 deles transformados em filmes de sucesso, como O parque dos dinossauros. O romance póstumo de Crichton foi encontrado por um assistente do escritor, em um dos seus computadores, junto com outro original inacabado, e chega agora às livrarias.

A história do livro se passa em 1665 e começa em Port Royal, Jamaica, quando o corsário inglês Charles Hunter é contratado pelo governador local para liderar uma expedição a Matanceros, fortaleza espanhola localizada em uma ilha do caribe. Segundo informações que chegaram a Port Royal, um galeão espanhol repleto de tesouros está ancorado na ilha, aguardando uma escolta para levar seus tesouros a Espanha. Hunter não hesita: ouro nas mãos dos espanhóis é ouro para ser roubado.

Seguindo a linha consagrada pelos filmes Onze Homens e um Segredo e Uma Saída de Mestre, Crichton cria um grupo de corsários que parte para a execução do mirabolante plano de roubar o galeão espanhol. Diferente do que se vê nos mais recentes filmes de piratas, o livro recupera o autêntico clima dos saqueadores aventureiros que se arriscavam no mar em busca de tesouros, sem os tons pastel vistos nas telonas.

Michael Crichton já havia mostrado em Linha do Tempo um enorme talento para reconstituições históricas. Detalhista e dono de um timing perfeito, Crichton recria uma Port Royal realista e brutal - uma cidade violenta, cheia de tabernas, botequins e casas de tolerância, onde a lei que impera é a do punhal. Sem medo, o autor mostra os corsários e espanhóis como homens duros dispostos a qualquer coisa para conseguir o seu tesouro. O resultado é uma aventura irresistível, uma clássica história de conquistas e traições.

Editora: Rocco
Autor: MICHAEL CRICHTON
ISBN: 9788532525611
Origem: Nacional
Ano: 2010
Edição: 1
Número de páginas: 320
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Minhas Considerações:

Fãs de histórias e aventuras do mar e de pirataria vão se deliciar com esta aventura!!!

A história contempla todos os ícones que fazem uma história de pirata serem tão gostosas e emocionantes de ler: Lutas, terror, magia negra, monstros marinhos, canibais, batalhas navais, tempestades, fugas, explosões, sangue e rum, muito rum!!!

Além de contextualizar muito bem a realidade da Jamaica em 1665, com fatos históricos e costumes da época.

Para fãs de Piratas do Caribe, podem ler este livro e com certeza vão encontrar algumas semelhanças, porém não é um livro infantil, e nem uma história infanto-juvenil, sendo assim, não é tão romântico, mágico e engraçado com as histórias da Disney.

Recomendo muito a leitura deste livro. Matem a saudade de Michael Crichton, e preparem-se para sentirem-se dentro de uma grande aventura!!!

Abraços e boa leitura.

Livro: O Herói Perdido - Os Heróis do Olimpo - Livro Um

Após a leitura do livro Vinte Mil Léguas Submarinas, de Julio Verne (postado aqui anteriormente), embarquei na leitura de O Herói Perdido, continuação da Saga Percy Jackson e os Olimpianos.

Confesso que esperava mais deste livro, pois como postado anteriormente gostei muito da saga anterior. Porém não tive nenhuma surpresa com esta nova história.

Apesar de novos personagens, a fórmula é a mesma. A diferença é que a partir de agora, os deuses do olimpo são apresentados em suas formas romanas. O que não muda muito de suas formas gregas, mas o foco é trabalhar em suas características, nomes e lendas romanas. Uma mistura interessante, mas nem tanto original.

Sinopse Oficial


Nova série do mesmo criador de Percy Jackson e os Olimpianos que já vendeu mais de um milhão de exemplares no Brasil!
Personagens novos e conhecidos do Acampamento Meio-Sangue dividem espaço nesse primeiro volume da série Os Heróis do Olimpo. Rick Riordan volta ao universo de Percy Jackson e os Olimpianos com ainda mais aventuras, humor e mistério.
Depois de salvar o Olimpo do maligno titã Cronos, Percy Jackson e seus amigos trabalharam duro para reconstruir seu mais querido refúgio, o Acampamento Meio-Sangue. É lá que a próxima geração de semideuses terá de se preparar para enfrentar uma nova e aterrorizante profecia.
Os campistas seguirão firmes na inevitável jornada, mas, para sobreviver, precisarão contar com a ajuda de alguns heróis, digamos, um pouco mais experientes - semideuses dos quais todos já ouvimos falar... e muito.

Confira os desdobramentos da série Percy Jackson e celebre a volta do grande escritor Percy Jackson ao mundo da aventura fantástica! Esta nova série também irá agradar os fãs das sagas de Harry Potter, Narnia e Crespúsculo.

Editora: Intrínseca
Autor: RICK RIORDAN
ISBN: 9788580570083
Origem: Nacional
Ano: 2011
Edição: 1
Número de páginas: 432
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Minhas Considerações:

Uma leitura agradável, uma narrativa bacana. Mas como disse anteriormente, para quem conhece a saga original, não terá nenhuma surpresa.
O que não quer dizer que não devem lê-lo. Eu mesmo, mal posso esperar para o próximo livro desta nova saga, que segundo boatos terá como título "O Filho de Netuno".

Abraços e boa leitura!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sobre Corujas 2...

Coruja - A Grande Travessia

Em quase todas as partes do mundo, a coruja tem sido associada aos espíritos da dissolução.
Desde a Idade da Pedra, há evidências do interesse da humanidade por esses pássaros: numa rocha ao sul da França, há uma coruja gravada. Um desenho sumeriano (de 2300-2000 a.C.) mostra uma deusa nua escoltada por corujas. Muitas referências bíblicas associam a coruja à miséria, à desolação e ao luto.

Ovídio e Plínio, entre muitos escritores antigos, relacionam a coruja com a morte e seu canto com um sinal sinistro. E o mesmo acontece entre autores latinos. Em regiões semitas, a coruja é olhada como agente do mal e na Pérsia, como anjo da morte.

Na África, a coruja é comumente ligada à feitiçaria. Quando uma dessas aves aparece numa casa de Bechuanalândia, o xamã é convocado para realizar o exorcismo. Em certas regiões da Nigéria, os nativos evitam pronunciar o nome da coruja, preferindo dizer o pássaro que deixa a gente com medo.

Na América do Norte, os Ojibwas acreditam que é um espírito mau transmudado naquele animal.
No entanto, na China antiga as corujas eram oferecidas em sacrifício religioso e para ornamentar os cantos externos da casa, a fim de proteger todos os ocupantes de coisas maléficas, especialmente o fogo. Em Israel, a coruja cinzenta é considerada um bom sinal, quando aparece perto da colheita. A crença pode ter nascido da observação de que a coruja ataca o animais e pássaros que estragam as colheitas. Autores latinos antigos se referem à prática de pregar uma coruja de asas abertas para impedir que raios e trovões causassem prejuízos àquela casa; tal costume persistiu até o séc. XIX, na Inglaterra. Os romanos usavam figuras de coruja para combater o mau olhado.

Entre as tribos do norte da Ásia, era comum o uso de corujas para combater as forças malignas. Na Índia, penas de coruja são colocadas no travesseiro de crianças inquietas para lhes proporcionar um sono tranqüilo. O povo Ainu, do Japão, faz estátuas de coruja, em madeira, para pregá-las nas portas com o intuito de combater a fome e a peste. Entre os Pawneeses, dos Estados Unidos, o pássaro traz proteção.

Plínio afirmava que o coração de uma coruja, colocado sobre o peito de uma mulher, a forçava a divulgar segredos. Entre os gregos eram atribuídos poderes medicinais aos ovos da coruja: uma sopa deles podia curar epilepsia; cabelos grisalhos tratados com essa sopa, tornavam-se novamente negros. Mas, para ter efeito, o ovo deveria ser aquele que iria gerar uma coruja-macho...

Na mitologia grega está associada à deusa ATENA, talvez por seus hábitos noturnos; ficou sendo o símbolo da comunidade ateniense. Isso também lhe valeu o título de símbolo da sabedoria. Já no sistema hieroglífico egípcio, a coruja simboliza a morte, a noite, o frio e a passividade; também concerne ao reino do sol morto, quer dizer, do sol sob o horizonte, quando atravessa o lago ou o mar das trevas.


Fonte: http://members.fortunecity.com/entremundos1/aves.htm (acesso em 13/06/11)


Abraços!!!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Livro: Vinte Mil Léguas Submarinas

Após algumas semanas longe do blogg, retomo o contato para falar de mais algumas leituras que fiz no período!!!

Distanciei-me devido às diversas atividades em que estou envolvido, o que não diminuiu o ritmo das minhas leituras!!!

Hoje quero falar sobre o último livro que li, Vinte mil léguas submarinas de Júlio Verne.

Livro clássico, bastante conhecido de muitos, mas que nunca havia lido. Já conhecia outros títulos do autor como Viagem ao Centro da Terra, Volta ao Mundo em 80 dias e da Terra a Lua, que li ainda na época em que cursava o ensino médio.

Confesso que tais leituras me foram exigidas pela escola em que estudava na época, porém Vinte Mil Léguas Submarinas foi por iniciativa própria e grande interesse no tema.

Livro que narra as aventuras vividas no submarino Náutilu, onde através dos mares e oceanos, os protagonistas vivem uma série de aventuras marinhas.


Sinopse Oficial

O romancista francês Júlio Verne conseguiu "profetizar" muitos avanços científicos - o submarino, a televisão, viagens espaciais. Recebeu, com justiça, o título de criador da ficção científica. Embora a obra de Verne se dirigisse basicamente a um público juvenil e popular, a crítica moderna realça a enigmática beleza de muitos de seus romances. Curiosamente, Verne nunca saiu da França, embora seus relatos narrassem, com incrível exatidão, as mais distantes regiões do planeta. Ele uniu ao vigor narrativo sua convicção no progresso da humanidade. Vinte Mil Léguas Submarinas (1870), um dos seus mais conhecidos romances, pertence ao ciclo das Voyages e conta as incríveis aventuras do capitão Nemo a bordo do submarino Náutilo.


Editora: Martin Claret
Autor: JULIO VERNE
ISBN: 9798572326260
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 2
Número de páginas: 406
Acabamento: Brochura
Formato: Pequeno


Minhas considerações:

Livro bastante rebuscado, bom para quem gosta do estilo de Verne, Doyle, Poe.
Termos técnicos são usados durante a narração, bem como unidades já em desuso, como a própria unidade “légua”.

Mas para quem gosta de aventuras e cenários marítimos, com animais marinhos e um clima naval, vão encontrar neste livro um grande tesouro.

Lembra-me muito a série, que inclusive é baseada nesta obra, chamada Viagem ao Fundo do Mar.


Grande abraço e boa leitura.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Livro: A Batalha do Apocalipse

Há cerca de um mês atrás, ao passar próximo a uma loja da livraria Saraiva, deparei-me com o livro "A batalha do Apocalipse".

Havia acabado de ler um livro, e então adquiri este exemplar.


Sinopse Oficial

A Batalha do Apocalipse - Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo

Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana - é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heroicas, magia, romance e suspense.

Editora: Verus
Autor: EDUARDO SPOHR
Origem: Nacional
Ano: 2010
Edição: 1
Número de páginas: 586
Acabamento: Brochura
Formato: Médio


Minhas considerações:

Narração feita em alguns momentos em primeira pessoa, em outros, em terceira pessoa.

O autor usa uma limguagem rebuscada, mas bastante envolvente.

Para quem gosta de épicos (lembrando que não são todos que me chamam a atenção), e história da mitologia judaico-cristã (sim, eu sou cristão e adoro ler a Bíblia), vai curtir muito este livro.

É uma verdadeira viagem pela história da humanidade, tendo como personagens anjos, demônios, arcanjos, feiticeiras, fadas e deuses pagãos.

O número de páginas assusta a alguns, mas aqueles que gostam de se envolver em boas histórias, essa é uma boa pedida.

Abraços e boa leitura!!!

terça-feira, 29 de março de 2011

Série Percy Jackson

Passei o último mês lendo os livros da série Percy Jackson e os Olímpianos.

Para quem é fã de mitologia grega, e fica imaginando todos aqueles personagens interagindo com o mundo de hoje, vai curtir e muito a série.

Percy Jackson e os Olimpianos é uma série de seis livros juvenis de aventura, escritos por Rick Riordan, baseada na mitologia grega. O protagonista é Percy Jackson, que descobre ser um semideus, filho de Poseidon, deus do mar. Percy tem dois melhores amigos: Annabeth Chase e Grover Underwood, que o acompanham ao longo de suas aventuras.


Enquanto todos os livros dependem fortemente de mitos gregos, cada livro tem determinadas características definitivas de um ou mais mitos como o enredo central.

O Ladrão de Raios tira da Odisséia, especialmente no que diz respeito ao Hotel e Cassino Lótus, bem como as aventuras do Perseu com a Medusa e de Teseu.

O Mar de Monstros leva de Ulisses e os Argonautas e também do Odisséia, como Polifemo, Cila, Caríbdis e Circe fazem aparições.

A Maldição do Titã inclui os feitos de Hércules, especialmente do assassinato do leão de Neméia.

A Batalha do Labirinto tem histórias de Dédalo, Calypso, O Labirinto, etc.

O Último Olimpiano retrata desde os primórdios dos mitos gregos sobre os Titãs, Tífão e da guerra contra os deuses, também conhecido como Titanomaquia.

O sexto livro "Os arquivos do Semideus", é um livro de curiosidades da série Percy Jackson e os Olimpianos. Traz três contos inéditos, entrevistas com os campistas e imagens.

Simplesmente diversão total enquanto lê os livros. Foi um mês bem divertido, onde pude me imaginar interagindo com deuses, centauros, sátiros, ciclopes e muitos outros personagens da mitologia grega.

Leiam e aproveitem a viagem!!!

Grande abraço!!!

terça-feira, 22 de março de 2011

Atlas - Mitologia

Ontem ganhei de presente um novo artigo artístico para ornamentar minha estante de livros.

Não, não é uma coruja. É a estatueta de um dos titãs (mitologia), conhecido como Atlas.


Sempre gostei de mitologia, e então hoje fiz algumas pesquisas sobre este Titã específico.

Seguem algumas informações que consegui a respeito:


Atlas (em grego, Άτλας) - também chamado Atlante - foi um dos titãs gregos, condenado por Zeus a sustentar o céu para sempre. Atlas foi o primeiro rei da mítica Atlântida. Era casado com Pleione e com quem teve sete filhas, as chamadas de Plêiades.



Origens

Atlas era filho de Gaia com Urano. Pertencia à geração divina dos seres desproporcionados, violentos, monstruosos - encarnação das forças selvagens da natureza nascente, dos cataclismas iniciais, com que a terra se arrumava para poder receber, num regaço mais acalmado, a vida e a sua cúpula consciente: os humanos.
Atlas, com outros titãs, forças do caos e da desordem, pretenderam alcançar o poder supremo, pelo que atacaram o Olimpo e combateram ferozmente Zeus e aliados: as energias do espírito, da ordem, do Cosmos. (Ou, noutra versão, aliou-se aos demais titãs para resistir à revolta liderada por Zeus).
Zeus, triunfante, castigou seus inimigos - escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização harmonizadora - lançando-os no Tártaro, a região mais profunda do Hades, para que de lá nunca fugissem. Reservou para Atlas, porém, uma pena especial: pô-lo a sustentar, nos ombros e para sempre, o céu.
Atlas, assim punido, passou a morar no país das Hespérides (as três ninfas do Poente: Eagle, Eritia, Hesperatetusa).

O castigo eterno

Geralmente, Atlas é retratado sustentando um globo sobre os ombros. Esse fardo foi temporariamente aliviado por Héracles (Hércules) durante um de seus 12 trabalhos, mas Atlas foi enganado e voltou a carregar os céus sobre os ombros.
Consistiu este episódio no seguinte: tinha Hércules de apanhar algumas maçãs de ouro que nasciam no jardim das Hespérides (12º trabalho). Alertado por outro titã (Prometeu) de que apenas Atlas poderia fazê-lo impunemente, propôs a este que o fizesse, enquanto sustentava a abóboda celeste. Aliviado do grande peso, Atlas retorna, dizendo que ele mesmo faria a entrega das maçãs a Euristeu.
Percebendo o engodo, Hércules finge aquiescer e, pretextando colocar antes um anteparo sobre seus ombros, pede ao titã que sustente os céus por um momento - ao fazer isto, o herói parte, levando as maçãs, deixando a Atlas o seu eterno suplício.
Segundo uma das versões existentes, Atlas foi posteriormente libertado de seu fardo e tornou-se guardião dos Pilares de Hércules, sobre os quais os céus foram colocados, e que também eram a passagem para o lar oceânico de Atlântida (o Estreito de Gibraltar). Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor". Outra versão conta que Perseu o petrificou mostrando lhe a cabeça que havia arrancado da Medusa, transformando o titã Atlas no que hoje é o Monte Atlas.


Vamos pesquisando!!!

Abraços!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A Menina que Roubava Livros

Quando "A menina que roubava livros" foi lançado em 2007, logo de cara o título me chamou a atenção.

Sendo eu um amante dos livros, gostei da idéia de uma menina que por algum motivo roubava estes.

Porém, acabei esquecendo este livro e não pesquisei nada a respeito e nem o adquiri.

3 anos se passaram até que minha esposa me deu este livro no Natal do ano passado.

Para minha surpresa, além de uma ladra de livros, o cenário não poderia ser melhor: Alemanhã Nazista durante a Segunda Guerra!!!

Acabei de lê-lo e quero dar minhas considerações:


Sinopse Oficial

A Menina que Roubava Livros

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.


Editora: Intrínseca
Autor: MARKUS ZUSAK
ISBN: 9788598078175
Origem: Nacional
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 494
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Minhas considerações:

Uma história narrada pela morte, passada na segunda guerra, só poderia ser espetacular.

Uma narração empolgante, onde podemos observar a vida dos alemães durante a guerra, suas restrições, seus medos, suas angústias, a perda de parentes e como uma menina se prendia aos livros para esquecer a dor e sonhar.

Para os amantes do gênero, uma ótima leitura.

Abraços.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Coleção Armas de Guerra

Lançado hoje o último volume da coleção da Folha "coleção armas de guerra" da editora Abril.

Em 20 livros, mais de 2900 fichas técnicas com informações de centenas de aviões, navios, tanques, submarinos e artilharia usados nas maiores batalhas de todos os tempos.

Em cada volume, um capítulo introdutório, ilustrado com fotos históricas, ressalta os armamentos mais importantes.

Os livros contem alguns erros, em certos volumes, então é necessário adquirir a errata direto pelo site da coleção.

Quem quiser conhecer mais a coleção, visite: http://www.colecaoarmas.com.br/

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A vida nos dá limões

A vida nos dá limões
Essa semana, diante de algumas situações, fiquei pensando na conhecida frase popular: "A vida nos dá limões".
Analisei-a, comparei às situações do dia-a-dia, e cheguei a conclusão que realmente a vida da os "limões".

Penso nos tais limões como oportunidades, que a princípio podem parecer azedos, mas cada um faz com os limões aquilo que julga o mais correto.

Alguns, ao receberem os limões, os mordem e expressam uma cara feia. Ficam se lamentando pela vida ter oferecido limões tão azedos dentre tantas frutas doces e saborosas, e não sabem fazer nada além de morde-los e reclamar.
Outros resolvem preparar uma bela limonada gelada num dia de calor. Isso refresca e faz bem, porém a limonada acaba depois de alguns copos.
Há também aqueles que preparam uma limonada gelada, mas guardam os caroços, e os plantam para que uma árvore possa nascer, crescer e posteriormente dar mais limões, possibilitando mais limonadas, para si e para os outros.
Vender os limões e as limonadas também é opção de alguns, que podem se arrepender por não tê-los aproveitados pessoalmente.

Mas muitos soltam seus limões antes mesmo de decidir o que vão fazer. Deixam que os limões rolem pela rua, perdendo-se ou parando na mão de outras pessoa que identificam o limão como um presente da vida.

E nós, o que estamos fazendo com nossos limões?
Aproveitem bem cada limão que a vida lhes dá.
Abraços!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Corujas do Corujão - Parte II

Mais imagens das minhas corujas....


As que separam a seção "Corpo Humano e Saúde" da seção "Línguas Estrangeiras"



 Alguns chaveiros....






Essa ai, com minha profissão descrita, fica ao lado dos DVD's dobre a Segunda Guerra Mundial...


Abraços!!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Livro: O Império do Sol

Não é novidade que adoro ler livros com história que se passam em cenários da Segunda Guerra Mundial.

Gosto também de épicos (não, Senhor dos Anéis eu não curti muito), suspense médico (como os de Robin Cook), terror e suspense (como os de Stephen King), policiais (Agatha Christie e Conan Doyle) entre muitos outros.

Na verdade, devido ao tempo que passo no transporte público, me deslocando por São Paulo, chego a ler cerca de dois livros por mês. Uma diversão que me ajuda a não deixar o tempo ocioso demais. Sendo assim, leio muita coisa. Algumas, preferidas pela maioria do público, não me agradaram como Harry Potter, Crepúsculo e etc. O que não quer dizer que são ruins, apenas não são meu gênero favorito.

Bem, no Blogg vou dividir um pouco a minha opinião sobre alguns livros que li, e quem sabe vocês acabam se interessando por tais leituras.

Hoje quero falar sobre um livro que ganhei no Natal. Comecei a lê-lo semana passada e terminei hoje.

Chama-se "O Império do Sol".

Um ótimo livro, no qual a história se passa na China, durante a Segunda Guerra Mundial.

Sinopse oficial

"Xangai, 1941. Nas ruas chinesas repletas de corpos e destroços, Jim é um menino inglês que se perde dos pais em meio ao caos instalado após o ataque japonês a Pearl Harbor. Aprisionado no campo de Lunghua, o pequeno Jim é o narrador dos horrores e privações da Segunda Guerra Mundial: edifícios vazios, carros abandonados, paisagens desoladas. Um relato extraordinário. Este romance de guerra é inspirado em acontecimentos presenciados por J. G. Ballard na infância. O autor e sua família foram prisioneiros em um campo de concentração japonês e só puderam voltar a Londres em 1946, quando Ballard tinha 16 anos".


Coleção: BESTBOLSO
Autor: BALLARD, J. G.
Tradutor: SANZ, JOSE
Editora: BEST BOLSO
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA - ROMANCES

Minhas considerações:

Quem espera uma história cheia de ação, com soldados uniformizados atirando nos prisioneiros, tanques de guerra e a história de algum nobre que ajuda os prisioneiros, irá se decepcionar.

Mas Ballard consegue neste livro retratar o sofrimento dos prisioeiros do campo de concentração, bem como as condições precárias dos próprios soldados japoneses, que sofrem tantas restrições quanto os prisioneiros, e vivem em constantes conflitos.

Jim, passa por experiências de fome, doença, desespero, medo, desejo mas sempre sonhando com o final da guerra (e com o inicio da próxima). Na esperança de encontrar os pais, Jim acredita que muitas vezes é melhor permanecer nos campos onde estão "protegidos" pelos soldados japoneses, a quem muito admira.

A história se divide em partes que retratam a China pouco antes da invasão japonesa, o período de dominação e dos campos de concentração, o término da guerra e a vida pós-guerra.

Uma boa leitura.

Abraços!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sobre Corujas...

Muito se acha a respeito das corujas na internet e nos livros.  Muita coisa bacana no misticismo e no pensamento popular. Num próximo post, vou colocar informações científicas (referênciadas) sobre esses animais, mas nesse quero colocar algumas coisas interessantes associadas a imagem da coruja.

Algumas informações encontradas no wikipédia e no site xamanismo.com:

O termo coruja é a designação comum às aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Tais aves possuem hábitos crepusculares e noturnos e vôo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores), insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos.Moram em ninhos que ficam em cima de árvores. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu.

A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade elas procuravam os insetos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores como o gavião. A coruja é considerada o símbolo da sabedoria. As corujas conseguem girar o pescoço 270 graus para ambos os lados a partir da posição central.

No xamanismo

Fisico : Reconhecer os limites do corpo. Relacionar melhor o clima com o trabalho. Reconhecer o que é bom para a gente. Agir no que se tem conhecimento.

Mental : Habilidade de discernimento. Experiência, equilibra a experiência com o entendimento. Obter discernimento, entendimento e saber aplicar.

Emocional : Quando se deseja ser mais espontâneo.

Espíritual : Para trabalhar em nível filosófico.

O totem animal do Caminho da Sabedoria é a Coruja.

São aves noturnas e voam silenciosamente, o que lhes dá uma forte vantagem quando caçam sua presa. Sua audição é impecável. Para muitos, elas caçam através do som e não do olhar .

A Coruja simboliza coisas diferentes. Para alguns povos representa tudo o que é sábio e bom; para outros, tudo o que é escuro e mal. Dizem que as corujas são sábias mensageiras, algumas vezes portadoras de notícias de morte, mas frequentemente transmissoras de sabedoria e conhecimento.

A medicina da Coruja é tão forte que não deveria ser misturada com outras energias, trabalhada com irresponsabilidade ou futilidade. Alguns nativos envolvem qualquer forma de medicina (instrumento de poder) da coruja num pano vermelho, pois dizem que o vermelho ajuda a conter o poder e mantê-lo separado de outras energias. Outros não tocarão numa pena de coruja.
Embora grande parte da medicina da Coruja seja secreta, ela está relacionada a antigos conhecimentos do feminino e da lua.

Se você busca respostas, pergunte à Coruja que é tão sábia. Pergunte estando disposto a receber uma resposta que possa levá-lo a jornadas para territórios desconhecidos seja no plano espiritual, mental, emocional ou físico.

Trabalhar com a coruja, nos ensina sobre mistério, paradoxo, vida, morte, sabedoria, sombra, saber escutar, o feminino, o desconhecido.

O toten mineral é o jade.
Históricamente o Jade desempenhou um papel em muitas religiões. Os artefatos de Jade foram encontrados em muitos sítios arqueológicos de sepultamento. Os astecas e os maias utilizavam como ferramentas, facas, machados, entalhadeiras, etc.
Tem sido reverenciado durante séculos no Oriente, especialmente pelos japoneses e chineses, que consideram a pedra mais importante que existe. Os chineses atribuem cinco características preciosas ao Jade : sabedoria, justiça, modéstia, coragem e claridade.
O Jade é utilizado no oriente para atrair a sabedoria dos ancestrais e de qualquer experiência de vida passada. O Jade está fortemente ligado à musica há séculos, e diz-se que ele acentua as habilidades musicais.
O Jade ajuda nas orações, cerimônias, meditação, e interpretação dos sonhos. Fortalece os sentimentos de ternura, bondade, cordialidade, tranquilidade, força, confiança, acalento e amor. Ele favorece a fertilidade e ajuda no nascimento. Aumenta a resistência. Traz vida longa e força.
Trabalhar com o Jade pode proporcionar serenidade, que é o catalizador para se tomar boas decisões, principalmente aquelas que são atraídas dos nossos mais profundos níveis de Sabedoria.

O totem vegetal é a Sálvia. (Sálvia Officinallis).
A Sálvia tem sido associada com a Sabedoria por tanto tempo que tornou-se um sinônimo para ela.
Tradicionalmente se diz : "para sabor e saúde, use Sálvia", " quem tiver Sálvia plantada no jardim, Se Salva".
Realmente, como tempero e uso medicinal a Sálvia é uma grande erva. As folhas podem ser utilizadas como tempero; medicinalmente (tanto interno quanto externamente) como um tônico, tintura, cataplasma ou banho de ervas, como chá, ou como defumação.
Elá é curativa para o estômago, cólon, sinus e passagens nasais, pulmões, fígado, rins, ple, poros, juntas, ossos, membranas mucosas, garganta e orgãos sexuais.
A Sálvia pode ser utilizada como adstringente, desinfetante, condicionador de cabelos e removedor de caspa, antiséptico, óleo para o corpo, expectorante e agente para aromaterapia. Boa para resfriados, febres, alergias, sinusites, artrites, probemas sexuais, dores, úlceras, cortes, arranhões e queimaduras.
Utilizada como gargarejo pode ajudar irritações na garganta. Para acalmar os nervos pode-se beber o chá da Sálvia. Para desordens da pele, picadas de insetos, ferimentos ou para sedeção embeber em banho da erva.

Corujas do Corujão - Parte I

Sou um grande apaixonado por corujas (sério? dá para perceber pelo nome do Blogg...) e sempre ganho muitos objetos com a imagem dessa ave.

Vou publicar algumas imagens desses presentes durante os próximos dias!!!


Corujas que ficam em cima da minha estante de livros. 

                               



 Corujas que ficam na cantoneira da sala.





Essas ficam de olho na hora...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Livros que mudaram o mundo

Hoje sai o último volume da coleção da Folha "livros que mudaram o mundo".

São 20 volumes de autores tais como Darwin, Freud, Maquiavel, Voltaire e ainda a Bíblia Sagrada, o Alcorão Sagrado e discursos que "mudaram o mundo".

Embora acredite que muitos autores poderiam ter sido inclusos na coleção, como Nietzsche e Kafka, com certeza, estes 20 volumes valem a pena.

Quem quiser conhecer mais a coleção, visite: http://livrosmundo.folha.com.br/colecao.html

Eu já tenho meus 20!!!!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Primeiro Post!!!

Sejam bem vindos ao Blogg do Corujão!!!

Vamos falar sobre temas atuais, musicas, filmes, e tudo mais!!!

A idéia é falar de assuntos inteligentes e culturais (nada de BBB).

Precisava de um Blogg para dividir minhas idéias sobre história, geografia, biologia, teatro e etc.

Vamos curtir, aprender e se divertir neste Blogg!!!!