Gosto também de épicos (não, Senhor dos Anéis eu não curti muito), suspense médico (como os de Robin Cook), terror e suspense (como os de Stephen King), policiais (Agatha Christie e Conan Doyle) entre muitos outros.
Na verdade, devido ao tempo que passo no transporte público, me deslocando por São Paulo, chego a ler cerca de dois livros por mês. Uma diversão que me ajuda a não deixar o tempo ocioso demais. Sendo assim, leio muita coisa. Algumas, preferidas pela maioria do público, não me agradaram como Harry Potter, Crepúsculo e etc. O que não quer dizer que são ruins, apenas não são meu gênero favorito.
Bem, no Blogg vou dividir um pouco a minha opinião sobre alguns livros que li, e quem sabe vocês acabam se interessando por tais leituras.
Hoje quero falar sobre um livro que ganhei no Natal. Comecei a lê-lo semana passada e terminei hoje.
Chama-se "O Império do Sol".
Um ótimo livro, no qual a história se passa na China, durante a Segunda Guerra Mundial.
Sinopse oficial
"Xangai, 1941. Nas ruas chinesas repletas de corpos e destroços, Jim é um menino inglês que se perde dos pais em meio ao caos instalado após o ataque japonês a Pearl Harbor. Aprisionado no campo de Lunghua, o pequeno Jim é o narrador dos horrores e privações da Segunda Guerra Mundial: edifícios vazios, carros abandonados, paisagens desoladas. Um relato extraordinário. Este romance de guerra é inspirado em acontecimentos presenciados por J. G. Ballard na infância. O autor e sua família foram prisioneiros em um campo de concentração japonês e só puderam voltar a Londres em 1946, quando Ballard tinha 16 anos".
Coleção: BESTBOLSO
Autor: BALLARD, J. G.
Tradutor: SANZ, JOSE
Editora: BEST BOLSO
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA - ROMANCES
Minhas considerações:
Quem espera uma história cheia de ação, com soldados uniformizados atirando nos prisioneiros, tanques de guerra e a história de algum nobre que ajuda os prisioneiros, irá se decepcionar.
Mas Ballard consegue neste livro retratar o sofrimento dos prisioeiros do campo de concentração, bem como as condições precárias dos próprios soldados japoneses, que sofrem tantas restrições quanto os prisioneiros, e vivem em constantes conflitos.
Jim, passa por experiências de fome, doença, desespero, medo, desejo mas sempre sonhando com o final da guerra (e com o inicio da próxima). Na esperança de encontrar os pais, Jim acredita que muitas vezes é melhor permanecer nos campos onde estão "protegidos" pelos soldados japoneses, a quem muito admira.
A história se divide em partes que retratam a China pouco antes da invasão japonesa, o período de dominação e dos campos de concentração, o término da guerra e a vida pós-guerra.
Abraços!
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