segunda-feira, 20 de junho de 2011

Livro: Latitudes Piratas

Dentre meus autores favoritos está Michael Crichton.

A noticia de sua morte deixou muitos leitores bastante tristes, e com a impressão que não leriamos mais nenhuma história empolgante como as escritas por esse mestre.

Qual não foi a nossa surpresa quando surgiu este "livro póstumo" sobre piratas!!!

Eis um tema que gosto muito, e escrito por Crichton, só poderia ser o sinal de mais uma emocionante leitura!!!

Sinopse Oficial

Uma agitada história de aventura, com ação ininterrupta, atmosfera eletrizante e um suspense de acelerar o coração. Latitudes Piratas traz todos os elementos que fizeram de Michael Crichton um dos mais populares escritores do mundo, com 150 milhões de livros vendidos, traduzidos para 36 idiomas, 13 deles transformados em filmes de sucesso, como O parque dos dinossauros. O romance póstumo de Crichton foi encontrado por um assistente do escritor, em um dos seus computadores, junto com outro original inacabado, e chega agora às livrarias.

A história do livro se passa em 1665 e começa em Port Royal, Jamaica, quando o corsário inglês Charles Hunter é contratado pelo governador local para liderar uma expedição a Matanceros, fortaleza espanhola localizada em uma ilha do caribe. Segundo informações que chegaram a Port Royal, um galeão espanhol repleto de tesouros está ancorado na ilha, aguardando uma escolta para levar seus tesouros a Espanha. Hunter não hesita: ouro nas mãos dos espanhóis é ouro para ser roubado.

Seguindo a linha consagrada pelos filmes Onze Homens e um Segredo e Uma Saída de Mestre, Crichton cria um grupo de corsários que parte para a execução do mirabolante plano de roubar o galeão espanhol. Diferente do que se vê nos mais recentes filmes de piratas, o livro recupera o autêntico clima dos saqueadores aventureiros que se arriscavam no mar em busca de tesouros, sem os tons pastel vistos nas telonas.

Michael Crichton já havia mostrado em Linha do Tempo um enorme talento para reconstituições históricas. Detalhista e dono de um timing perfeito, Crichton recria uma Port Royal realista e brutal - uma cidade violenta, cheia de tabernas, botequins e casas de tolerância, onde a lei que impera é a do punhal. Sem medo, o autor mostra os corsários e espanhóis como homens duros dispostos a qualquer coisa para conseguir o seu tesouro. O resultado é uma aventura irresistível, uma clássica história de conquistas e traições.

Editora: Rocco
Autor: MICHAEL CRICHTON
ISBN: 9788532525611
Origem: Nacional
Ano: 2010
Edição: 1
Número de páginas: 320
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Minhas Considerações:

Fãs de histórias e aventuras do mar e de pirataria vão se deliciar com esta aventura!!!

A história contempla todos os ícones que fazem uma história de pirata serem tão gostosas e emocionantes de ler: Lutas, terror, magia negra, monstros marinhos, canibais, batalhas navais, tempestades, fugas, explosões, sangue e rum, muito rum!!!

Além de contextualizar muito bem a realidade da Jamaica em 1665, com fatos históricos e costumes da época.

Para fãs de Piratas do Caribe, podem ler este livro e com certeza vão encontrar algumas semelhanças, porém não é um livro infantil, e nem uma história infanto-juvenil, sendo assim, não é tão romântico, mágico e engraçado com as histórias da Disney.

Recomendo muito a leitura deste livro. Matem a saudade de Michael Crichton, e preparem-se para sentirem-se dentro de uma grande aventura!!!

Abraços e boa leitura.

Livro: O Herói Perdido - Os Heróis do Olimpo - Livro Um

Após a leitura do livro Vinte Mil Léguas Submarinas, de Julio Verne (postado aqui anteriormente), embarquei na leitura de O Herói Perdido, continuação da Saga Percy Jackson e os Olimpianos.

Confesso que esperava mais deste livro, pois como postado anteriormente gostei muito da saga anterior. Porém não tive nenhuma surpresa com esta nova história.

Apesar de novos personagens, a fórmula é a mesma. A diferença é que a partir de agora, os deuses do olimpo são apresentados em suas formas romanas. O que não muda muito de suas formas gregas, mas o foco é trabalhar em suas características, nomes e lendas romanas. Uma mistura interessante, mas nem tanto original.

Sinopse Oficial


Nova série do mesmo criador de Percy Jackson e os Olimpianos que já vendeu mais de um milhão de exemplares no Brasil!
Personagens novos e conhecidos do Acampamento Meio-Sangue dividem espaço nesse primeiro volume da série Os Heróis do Olimpo. Rick Riordan volta ao universo de Percy Jackson e os Olimpianos com ainda mais aventuras, humor e mistério.
Depois de salvar o Olimpo do maligno titã Cronos, Percy Jackson e seus amigos trabalharam duro para reconstruir seu mais querido refúgio, o Acampamento Meio-Sangue. É lá que a próxima geração de semideuses terá de se preparar para enfrentar uma nova e aterrorizante profecia.
Os campistas seguirão firmes na inevitável jornada, mas, para sobreviver, precisarão contar com a ajuda de alguns heróis, digamos, um pouco mais experientes - semideuses dos quais todos já ouvimos falar... e muito.

Confira os desdobramentos da série Percy Jackson e celebre a volta do grande escritor Percy Jackson ao mundo da aventura fantástica! Esta nova série também irá agradar os fãs das sagas de Harry Potter, Narnia e Crespúsculo.

Editora: Intrínseca
Autor: RICK RIORDAN
ISBN: 9788580570083
Origem: Nacional
Ano: 2011
Edição: 1
Número de páginas: 432
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Minhas Considerações:

Uma leitura agradável, uma narrativa bacana. Mas como disse anteriormente, para quem conhece a saga original, não terá nenhuma surpresa.
O que não quer dizer que não devem lê-lo. Eu mesmo, mal posso esperar para o próximo livro desta nova saga, que segundo boatos terá como título "O Filho de Netuno".

Abraços e boa leitura!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sobre Corujas 2...

Coruja - A Grande Travessia

Em quase todas as partes do mundo, a coruja tem sido associada aos espíritos da dissolução.
Desde a Idade da Pedra, há evidências do interesse da humanidade por esses pássaros: numa rocha ao sul da França, há uma coruja gravada. Um desenho sumeriano (de 2300-2000 a.C.) mostra uma deusa nua escoltada por corujas. Muitas referências bíblicas associam a coruja à miséria, à desolação e ao luto.

Ovídio e Plínio, entre muitos escritores antigos, relacionam a coruja com a morte e seu canto com um sinal sinistro. E o mesmo acontece entre autores latinos. Em regiões semitas, a coruja é olhada como agente do mal e na Pérsia, como anjo da morte.

Na África, a coruja é comumente ligada à feitiçaria. Quando uma dessas aves aparece numa casa de Bechuanalândia, o xamã é convocado para realizar o exorcismo. Em certas regiões da Nigéria, os nativos evitam pronunciar o nome da coruja, preferindo dizer o pássaro que deixa a gente com medo.

Na América do Norte, os Ojibwas acreditam que é um espírito mau transmudado naquele animal.
No entanto, na China antiga as corujas eram oferecidas em sacrifício religioso e para ornamentar os cantos externos da casa, a fim de proteger todos os ocupantes de coisas maléficas, especialmente o fogo. Em Israel, a coruja cinzenta é considerada um bom sinal, quando aparece perto da colheita. A crença pode ter nascido da observação de que a coruja ataca o animais e pássaros que estragam as colheitas. Autores latinos antigos se referem à prática de pregar uma coruja de asas abertas para impedir que raios e trovões causassem prejuízos àquela casa; tal costume persistiu até o séc. XIX, na Inglaterra. Os romanos usavam figuras de coruja para combater o mau olhado.

Entre as tribos do norte da Ásia, era comum o uso de corujas para combater as forças malignas. Na Índia, penas de coruja são colocadas no travesseiro de crianças inquietas para lhes proporcionar um sono tranqüilo. O povo Ainu, do Japão, faz estátuas de coruja, em madeira, para pregá-las nas portas com o intuito de combater a fome e a peste. Entre os Pawneeses, dos Estados Unidos, o pássaro traz proteção.

Plínio afirmava que o coração de uma coruja, colocado sobre o peito de uma mulher, a forçava a divulgar segredos. Entre os gregos eram atribuídos poderes medicinais aos ovos da coruja: uma sopa deles podia curar epilepsia; cabelos grisalhos tratados com essa sopa, tornavam-se novamente negros. Mas, para ter efeito, o ovo deveria ser aquele que iria gerar uma coruja-macho...

Na mitologia grega está associada à deusa ATENA, talvez por seus hábitos noturnos; ficou sendo o símbolo da comunidade ateniense. Isso também lhe valeu o título de símbolo da sabedoria. Já no sistema hieroglífico egípcio, a coruja simboliza a morte, a noite, o frio e a passividade; também concerne ao reino do sol morto, quer dizer, do sol sob o horizonte, quando atravessa o lago ou o mar das trevas.


Fonte: http://members.fortunecity.com/entremundos1/aves.htm (acesso em 13/06/11)


Abraços!!!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Livro: Vinte Mil Léguas Submarinas

Após algumas semanas longe do blogg, retomo o contato para falar de mais algumas leituras que fiz no período!!!

Distanciei-me devido às diversas atividades em que estou envolvido, o que não diminuiu o ritmo das minhas leituras!!!

Hoje quero falar sobre o último livro que li, Vinte mil léguas submarinas de Júlio Verne.

Livro clássico, bastante conhecido de muitos, mas que nunca havia lido. Já conhecia outros títulos do autor como Viagem ao Centro da Terra, Volta ao Mundo em 80 dias e da Terra a Lua, que li ainda na época em que cursava o ensino médio.

Confesso que tais leituras me foram exigidas pela escola em que estudava na época, porém Vinte Mil Léguas Submarinas foi por iniciativa própria e grande interesse no tema.

Livro que narra as aventuras vividas no submarino Náutilu, onde através dos mares e oceanos, os protagonistas vivem uma série de aventuras marinhas.


Sinopse Oficial

O romancista francês Júlio Verne conseguiu "profetizar" muitos avanços científicos - o submarino, a televisão, viagens espaciais. Recebeu, com justiça, o título de criador da ficção científica. Embora a obra de Verne se dirigisse basicamente a um público juvenil e popular, a crítica moderna realça a enigmática beleza de muitos de seus romances. Curiosamente, Verne nunca saiu da França, embora seus relatos narrassem, com incrível exatidão, as mais distantes regiões do planeta. Ele uniu ao vigor narrativo sua convicção no progresso da humanidade. Vinte Mil Léguas Submarinas (1870), um dos seus mais conhecidos romances, pertence ao ciclo das Voyages e conta as incríveis aventuras do capitão Nemo a bordo do submarino Náutilo.


Editora: Martin Claret
Autor: JULIO VERNE
ISBN: 9798572326260
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 2
Número de páginas: 406
Acabamento: Brochura
Formato: Pequeno


Minhas considerações:

Livro bastante rebuscado, bom para quem gosta do estilo de Verne, Doyle, Poe.
Termos técnicos são usados durante a narração, bem como unidades já em desuso, como a própria unidade “légua”.

Mas para quem gosta de aventuras e cenários marítimos, com animais marinhos e um clima naval, vão encontrar neste livro um grande tesouro.

Lembra-me muito a série, que inclusive é baseada nesta obra, chamada Viagem ao Fundo do Mar.


Grande abraço e boa leitura.