quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Entrevista: Brenda Rodrigues

Aproveitando o lançamento do livro "Acolha o Pólen da Vida 1 - Poesias", conseguimos uma entrevista com a autora Brenda Rodrigues, que possui duas poesias na antologia.

Agradecemos a disposição e atenção da autora com o nosso blog.

Entrevista Brenda Rodrigues



1. Gostaria que nos falasse um pouco sobre você, para que todos os leitores e seguidores do blog pudessem conhecê-la melhor.

R: Bem, antes de tudo quero agradecer pelo convite de poder brevemente falar sobre meu trabalho, é realmente um honra. Eu me chamo Brenda Rodrigues, sou de Mogi das Cruzes - São Paulo, morei a maior parte da minha vida no estado do Pará, transitando de cidade para cidade! Ao todo, 12 cidades diferentes. Fui criada como um nômade, sem convívio social, sem raízes, estudei e aprendi tudo que sei em casa. Tive uma infância bem humilde e uma adolescência bastante conturbada, cercada por dramas pessoais. Aprendi a ser uma pessoa simples, reservada, e sozinha.

2. O que você faz além de escrever?

R: Acho que a pergunta seria: o que eu gosto além de escrever... (risos) Eu gosto de muitas coisas, porém pratica-las, diariamente, e investir não somente paixão, mas também um impulso financeiro, acaba sendo complicado para uma pessoa de  classe média baixa. Eu escrevo, sou letrista musical, canto, já pintei arte abstrata, sou apaixonada  por roupas (não cito moda em um quesito geral, pois moda é tendência) e eu amo a arte de criar. Pra mim roupas são realmente uma paixão! Simplesmente pela  facilidade que nos apresenta de poder criar através de uma peça simples... Também toco piano clássico, já fiz aula de flauta, violino e bateria, mas tenho que admitir que não me sai tão bem... (risos)

3. De onde vem as inspirações para seus textos e poesias e como iniciou sua escrita?

R:
Essa pergunta é sempre muito legal, pois posso mostrar um pouco sobre o que dá forma a arte.
Eu comecei a escrever aos 11 anos, escrevia frases e versos quebrados. Por não ter tido a chance de criar raízes, escrever era uma forma de imortalizar um momento, que logo mais, seria deixado para trás. Esqueço as centenas de vezes que precisei me despedir de alguém, ou de alguma coisa. O que faz o ato de partir difícil não é apenas a despedida por si só, mas em grande parte o que fere são as lembranças do que tivemos a chance de viver e precisamos abandonar. Escrever pra mim sempre foi uma terapia! Escrevia pois não tinha com quem conversar, e isso me ajudava a me entender. As inspirações sempre surgiram de coisas pelas quais eu passei, não há nada que eu escreva sem realmente sentir em mim mesma a intensidade e realidade da existência.

4. Pretende escrever algo de outros gêneros?

R: Fora a tão amada poesia, eu me aventuro em outro gêneros sim: Auto-Ajuda e Filosofia Existencialista, e também dou espaço a música, compondo letras e melodias.

5. Quais são seus autores prediletos?

R: Pergunta difícil!!! Mas irei citar os quais me ensinaram de alguma forma: Edgar Allan Poe, Elizabeth Bishop, Scott Fitzgerald, J.R.R Tolkien, Sigmund Freud, Augusto Cury, Carlos Drummond de Andrade, e Fernando Pessoa.

6. Você tem novos projetos em mente? Se sim, pode falar sobre eles?

R: Eu definitivamente tenho vários projetos. Mesmo sem terminar o primeiro já estou com 2, 3 projetos em mãos. (Risos) A ideia atualmente é lançar meu primeiro livro de poesias, e seguidamente lançar um livro musical. O propósito é juntar a literatura com a música, transformar composições em poesias, além de ler também poderão cantar e tocar.

7. Algumas perguntas rápidas:

Um livro: A Obra Completa de Sigmund Freud
Um filme: A Trilogia O Senhor dos Anéis
Uma série de TV: True Detective
Uma música: Caught A Lite Sneeze, da minha cantora favorita Tori Amos
Um dia especial: Domingo

Para saber mais sobre a autora e sua obra:


Leia sobre "Acolha o Pólen da Vida 1 - Poesias"

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